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Cine Teatro Sete Quedas

O Cine Teatro Sete Quedas tem capacidade para 164 pessoas e funciona em um edifício construído no ano de 1905 para servir de depósito da Companhia Matte Larangeira. Nos anos 40, foi transformado em centro cultural. É uma das 13 salas históricas do Paraná restauradas pelo programa Velho Cinema Novo e passou a ter um novo edifício incorporado ao prédio original, que permite usar o espaço para uma seção interna e outra externa, ao ar livre. É constantemente usado para exibição de filmes, peças teatrais, shows e apresentações artísticas.

Centro Náutico Recreativo (Marinas)

Um parque urbano, um recanto verde e urbanizado, o nosso “Ibirapuera”. Assim também pode ser descrito o Centro Náutico, inaugurado em 1991 pela Itaipu Binacional.

Fazem parte do cenário sete pavilhões dispostos em círculo, reproduzindo uma aldeia indígena, e com escadarias que formam um anfiteatro externo com capacidade para 5.000 espectadores. O teatro remete aos primeiros modelos de teatros da Grécia Antiga, para obter uma melhor acústica e visibilidade. O Centro Náutico é palco de vários eventos, entre eles a Festa das Nações. Popularmente conhecido como Marinas, o espaço possui ainda canchas poliesportivas, marina com atracadouro, lagoa artificial, área de camping, churrasqueiras, banheiros com chuveiros, Centro de Visitantes, entre outros equipamentos, além de área ecológica, com bosque para caminhadas e trilha para a prática do ciclismo e estacionamento para motorhomes.


Museu Sete Quedas

Prédio construído no início do século XX pela Cia. Matte Larangeira, colonizadora do município de Guaíra, funcionou como sede administrativa da Cia já no início da segunda década de 1900. Edificado pelo americano Wilson Sidwell, que projetou o bairro de Vila Velha já com rede de esgoto (fato notável para a época), o prédio tem estilo inglês e mais de 100 anos. 

Em 1944, o presidente Getúlio Vargas veio a Guaíra conhecer o trabalho da Matte Larangeira, cujas terras arrendadas compreendiam boa parte do estado de Mato Grosso do Sul e também nesta região Oeste do Paraná. Vargas, um nacionalista, não gostou do que viu. Por aqui não se falava português e a empresa operava como um Estado dentro do Estado. Tão logo chega ao Rio de Janeiro, Getúlio promove a nacionalização dos bens da empresa, incluindo a linha férrea que ligava Guaíra a Porto Mendes. Ele cria, então, o Serviço Nacional da Bacia do Prata, uma autarquia federal. A sigla SNBP, grafada na única locomotiva exposta como memória da ferrovia guairense, e também na porta de entrada do Museu, refere-se à autarquia getulista. 

Com a encampação, os funcionários da Matte passam então a ser servidores federais. Posteriormente, Juscelino Kubitschek extingue a autarquia e remaneja os servidores para outros órgãos federais. 

Patrimônio municipal, o prédio também serviu de sede para o antigo INPS (atual INSS). Após um bom tempo abandonado, a edificação foi restaurada em 2007 para abrigar o Museu Municipal Sete Quedas, cujo acervo conta a rica história de Guaíra. Abriga artefatos indígenas centenários, animais taxidermizados, fotos de época e também utensílios da Matte Larangeira. Além do prédio em si, no Museu se encontra a Cruz de Caravaggio, símbolo de ferro encontrado no sítio arqueológico de Ciudad Real del Guahyrá e que tem mais de 500 anos. 




Locomotiva nº 04

Marco da primeira ferrovia do oeste e noroeste paranaense, que ligava o município de Guaíra a Porto Mendes. Construída pela Companhia Matte Larangeira em 1917 para transporte de erva-mate, madeiras de lei e, posteriormente, para o transporte de passageiros. A Locomotiva nº 04 está exposta na Praça Eurico Gaspar Dutra, na Vila Velha e atrai apaixonados por fotografias. É um dos locais privilegiados para um retrato, pois ao fundo é possível ver o Rio Paraná e a praça tem um tom peculiar de ferrovia, com seus banquinhos à sombra para um descanso.


Rio Paraná

O Rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência dos dois rios mais importantes no Brasil: o Rio Grande e o Rio Parnaíba. Em seu percurso, adquire uma extensão total de 4.880 quilômetros, o que lhe rendeu o posto de oitavo rio mais extenso do mundo. Sendo muito procurado por pescadores amadores e profissionais, amantes da prática de esporte aquático, o Rio Paraná também encanta os visitantes que gostam de apreciar a paisagem local através de passeios de barco e momentos de lazer nas bancadas de areia que se formam durante o verão.

Igreja Nuestro Señor Del Perdón

Localizada no Bairro Vila Velha no Município de Guaíra, ergue-se a imponente e venerável Igreja Nuestro Señor Del Perdón, carinhosamente conhecida como a "Igrejinha de Pedra". Mais do que uma simples construção, essa igreja é um testemunho vivo da devoção, da história e da arte que permeiam a região.

Construída em 1933 pela Companhia Matte Larangeira, como parte de sua contribuição para a comunidade local, a Igrejinha de Pedra foi um presente que se tornou um símbolo duradouro de fé e identidade para os habitantes de Guaíra. Com suas pedras brutas habilmente encaixadas, a igreja se destaca não apenas por sua arquitetura singular, mas também por seus vitrais de origem hispano-argentino, que contam histórias de fé e devoção que atravessam continentes e séculos.

Ao longo dos anos, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón tem sido não apenas um local de culto e devoção, mas também um guardião da memória e da identidade da comunidade local. Ela testemunhou momentos de alegria e tristeza, celebrou casamentos, batismos e funerais, e tem sido um farol de esperança para os necessitados e os desesperados.

Visitar a Igrejinha de Pedra é mergulhar em um mundo de fé, arte e história. Cada pedra conta uma história, cada vitral irradia uma luz espiritual que transcende o tempo e o espaço. Os peregrinos que aqui vêm em busca de conforto espiritual e paz de espírito encontram mais do que uma simples construção de pedra; encontram um refúgio para a alma e uma conexão com algo maior do que eles próprios.

Em meio às mudanças do mundo moderno, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón permanece como um farol de esperança e um testemunho vivo da presença do divino entre nós. Que suas paredes de pedra continuem a ecoar os cânticos de louvor e gratidão, e que sua luz continue a guiar os corações daqueles que buscam o perdão e a redenção.

Para os visitantes de Guaíra, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón é mais do que um simples destino turístico; é uma jornada espiritual que ressoa por entre os séculos, um lugar onde a história se encontra com a devoção e a alma encontra descanso. Venha, e deixe-se envolver pela aura de paz e serenidade que permeia este sagrado santuário de pedra.


Feira do Artesão

Celeiro de artistas, Guaíra sempre teve nas artes um espelho de sua criatividade. Os artesãos guairenses, no entanto, se reinventaram e criaram em 2019 a Feira do Artesão. Todo segundo domingo de cada mês, estes artesãos se reúnem e promovem essa verdadeira exposição de produtos artesanais manifestados de várias formas como: cachaça, chocolate e bolachas artesanais, esculturas em madeira, cerâmica, bijuterias, bordados, costura criativa, flores, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças. Local perfeito para encontrar souvenirs de Guaíra e ainda apreciar apresentações artísticas e culturais na Praça Eurico Gaspar Dutra. Esporadicamente, a feira faz incursões em outros locais, como a Praça Duque de Caxias. 


Portal Turístico

Inaugurado no ano de 2016 com intuito de ser um local de boas vindas a quem chega do Mato Grosso do Sul ou do Paraguai. É um mirante com vista para o Rio Paraná e o Parque Nacional de Ilha Grande e, futuramente, tem como objetivo ser um centro de informações turísticas para os visitantes. Marca o inicio da avenida Sete Quedas sendo a primeira parte de um projeto amplo, o qual liga este Portal ao Centro Náutico e Recreativo Marinas


Parque do Lago – Rogério Manuel Gonçalves Lourenço

Apesar de contar com pequenos rios e com o imenso Paranazão, Guaíra também tem um lago para chamar de seu. O Parque do Lago é o mais novo xodó da população, pois está bem localizado (na entrada da cidade, atrás da UPA), e possui pista de caminhada, calçadas, playground, brinquedos adaptados, bancos de contemplação, iluminação diferenciada e unidade de apoio ao visitante. 


Ateliê do Frei Pacífico

Antônio Augusto Sobrinho, renomado artista, escultor e Ex-Frei Franciscano, emerge como uma figura notável que deixou uma marca indelével no turismo local, especialmente no Município de Guaíra. Sua trajetória artística e espiritual, permeada por experiências em diversos países, culminou em uma profunda conexão com a natureza, e o transformou em um fervoroso defensor das belezas naturais de sua região.

Após percorrer conventos em países como Brasil, Uruguai, Itália, França e Espanha, Antônio Augusto Sobrinho retornou ao Brasil em 1975. Seu superior o designou para a cidade de Guaíra, onde ele teve seu primeiro encontro marcante com as Sete Quedas. Encantado, afirmou que não existia lugar mais belo no mundo, e o declarou como um verdadeiro paraíso no qual desejava permanecer. Esse amor à região tornou-se um catalisador para sua futura dedicação como estudioso e admirador das Sete Quedas.

Em 1979, consolidou seu vínculo com a cidade ao casar-se e constituir uma família. Após transformar sua residência em uma Galeria de Artes, Antônio Augusto Sobrinho compartilhou sua paixão e talento mediante a mais de 300 obras, que inclui esculturas em madeira e cerâmica. Sua arte abrange uma ampla gama de temas, desde representações religiosas e indígenas até reflexões sobre mulheres, mitologia, psicologia e a história regional.

Além de contribuir para o cenário artístico local, Antônio Augusto Sobrinho converteu seu espaço em um recanto ecológico de 1.900 metros quadrados. Esse ambiente, tomado de suas obras e cuidadosamente moldado para refletir seu apreço pela natureza, oferece aos visitantes uma experiência única. A casa tornou-se um ponto de referência, não apenas pela expressão artística, mas também como uma expressão viva do compromisso do artista com a história, cultura e preservação ambiental.

A Galeria de Artes e o recanto ecológico de Antônio Augusto Sobrinho não são apenas testemunhos de sua habilidade artística, mas também representam um convite para que os visitantes mergulhem na beleza e na história da região.

E para quem tem interesse em explorar esse universo artístico e ecológico podem agendar visitas por meio do telefone (44) 9 9867-6715, uma oportunidade única de vivenciar a visão singular desse artista comprometido com a arte, a natureza e o turismo local.

Trilha Interpretativa Êdela Toldo

A área de 57 hectares é hoje uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Localizada no Maracajú dos Gaúchos, possui relevante importância pela sua biodiversidade, paisagem e características ambientais. Na caminhada de mil metros pela mata fechada, placas destacam espécies da Mata Atlântica e árvores com madeiras cobiçadas na indústria da construção. São guatambus, canjaranas, jequitibás, guajuviras e ipês, entre tantas outras espécies que verdejam e refrescam a trilha. O fim da trilha arrebata os olhos. Além da música do rio Birigui em seu curso tortuoso em meio às pedras, uma nascente esplende protegida. Sobre a ponte de madeira, passa o rio Birigui, o quarto maior rio em vazão no município. Ele deságua no rio Taturi, o segundo maior, que, por sua vez, deságua no Paranazão. Para finalizar, nada melhor que provar a água direto da fonte. Água diferente, pura.


Cine Teatro Sete Quedas

O Cine Teatro Sete Quedas tem capacidade para 164 pessoas e funciona em um edifício construído no ano de 1905 para servir de depósito da Companhia Matte Larangeira. Nos anos 40, foi transformado em centro cultural. É uma das 13 salas históricas do Paraná restauradas pelo programa Velho Cinema Novo e passou a ter um novo edifício incorporado ao prédio original, que permite usar o espaço para uma seção interna e outra externa, ao ar livre. É constantemente usado para exibição de filmes, peças teatrais, shows e apresentações artísticas.

Centro Náutico Recreativo (Marinas)

Um parque urbano, um recanto verde e urbanizado, o nosso “Ibirapuera”. Assim também pode ser descrito o Centro Náutico, inaugurado em 1991 pela Itaipu Binacional.

Fazem parte do cenário sete pavilhões dispostos em círculo, reproduzindo uma aldeia indígena, e com escadarias que formam um anfiteatro externo com capacidade para 5.000 espectadores. O teatro remete aos primeiros modelos de teatros da Grécia Antiga, para obter uma melhor acústica e visibilidade. O Centro Náutico é palco de vários eventos, entre eles a Festa das Nações. Popularmente conhecido como Marinas, o espaço possui ainda canchas poliesportivas, marina com atracadouro, lagoa artificial, área de camping, churrasqueiras, banheiros com chuveiros, Centro de Visitantes, entre outros equipamentos, além de área ecológica, com bosque para caminhadas e trilha para a prática do ciclismo e estacionamento para motorhomes.


Museu Sete Quedas

Prédio construído no início do século XX pela Cia. Matte Larangeira, colonizadora do município de Guaíra, funcionou como sede administrativa da Cia já no início da segunda década de 1900. Edificado pelo americano Wilson Sidwell, que projetou o bairro de Vila Velha já com rede de esgoto (fato notável para a época), o prédio tem estilo inglês e mais de 100 anos. 

Em 1944, o presidente Getúlio Vargas veio a Guaíra conhecer o trabalho da Matte Larangeira, cujas terras arrendadas compreendiam boa parte do estado de Mato Grosso do Sul e também nesta região Oeste do Paraná. Vargas, um nacionalista, não gostou do que viu. Por aqui não se falava português e a empresa operava como um Estado dentro do Estado. Tão logo chega ao Rio de Janeiro, Getúlio promove a nacionalização dos bens da empresa, incluindo a linha férrea que ligava Guaíra a Porto Mendes. Ele cria, então, o Serviço Nacional da Bacia do Prata, uma autarquia federal. A sigla SNBP, grafada na única locomotiva exposta como memória da ferrovia guairense, e também na porta de entrada do Museu, refere-se à autarquia getulista. 

Com a encampação, os funcionários da Matte passam então a ser servidores federais. Posteriormente, Juscelino Kubitschek extingue a autarquia e remaneja os servidores para outros órgãos federais. 

Patrimônio municipal, o prédio também serviu de sede para o antigo INPS (atual INSS). Após um bom tempo abandonado, a edificação foi restaurada em 2007 para abrigar o Museu Municipal Sete Quedas, cujo acervo conta a rica história de Guaíra. Abriga artefatos indígenas centenários, animais taxidermizados, fotos de época e também utensílios da Matte Larangeira. Além do prédio em si, no Museu se encontra a Cruz de Caravaggio, símbolo de ferro encontrado no sítio arqueológico de Ciudad Real del Guahyrá e que tem mais de 500 anos. 




Locomotiva nº 04

Marco da primeira ferrovia do oeste e noroeste paranaense, que ligava o município de Guaíra a Porto Mendes. Construída pela Companhia Matte Larangeira em 1917 para transporte de erva-mate, madeiras de lei e, posteriormente, para o transporte de passageiros. A Locomotiva nº 04 está exposta na Praça Eurico Gaspar Dutra, na Vila Velha e atrai apaixonados por fotografias. É um dos locais privilegiados para um retrato, pois ao fundo é possível ver o Rio Paraná e a praça tem um tom peculiar de ferrovia, com seus banquinhos à sombra para um descanso.


Rio Paraná

O Rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência dos dois rios mais importantes no Brasil: o Rio Grande e o Rio Parnaíba. Em seu percurso, adquire uma extensão total de 4.880 quilômetros, o que lhe rendeu o posto de oitavo rio mais extenso do mundo. Sendo muito procurado por pescadores amadores e profissionais, amantes da prática de esporte aquático, o Rio Paraná também encanta os visitantes que gostam de apreciar a paisagem local através de passeios de barco e momentos de lazer nas bancadas de areia que se formam durante o verão.

Igreja Nuestro Señor Del Perdón

Localizada no Bairro Vila Velha no Município de Guaíra, ergue-se a imponente e venerável Igreja Nuestro Señor Del Perdón, carinhosamente conhecida como a "Igrejinha de Pedra". Mais do que uma simples construção, essa igreja é um testemunho vivo da devoção, da história e da arte que permeiam a região.

Construída em 1933 pela Companhia Matte Larangeira, como parte de sua contribuição para a comunidade local, a Igrejinha de Pedra foi um presente que se tornou um símbolo duradouro de fé e identidade para os habitantes de Guaíra. Com suas pedras brutas habilmente encaixadas, a igreja se destaca não apenas por sua arquitetura singular, mas também por seus vitrais de origem hispano-argentino, que contam histórias de fé e devoção que atravessam continentes e séculos.

Ao longo dos anos, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón tem sido não apenas um local de culto e devoção, mas também um guardião da memória e da identidade da comunidade local. Ela testemunhou momentos de alegria e tristeza, celebrou casamentos, batismos e funerais, e tem sido um farol de esperança para os necessitados e os desesperados.

Visitar a Igrejinha de Pedra é mergulhar em um mundo de fé, arte e história. Cada pedra conta uma história, cada vitral irradia uma luz espiritual que transcende o tempo e o espaço. Os peregrinos que aqui vêm em busca de conforto espiritual e paz de espírito encontram mais do que uma simples construção de pedra; encontram um refúgio para a alma e uma conexão com algo maior do que eles próprios.

Em meio às mudanças do mundo moderno, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón permanece como um farol de esperança e um testemunho vivo da presença do divino entre nós. Que suas paredes de pedra continuem a ecoar os cânticos de louvor e gratidão, e que sua luz continue a guiar os corações daqueles que buscam o perdão e a redenção.

Para os visitantes de Guaíra, a Igreja Nuestro Señor Del Perdón é mais do que um simples destino turístico; é uma jornada espiritual que ressoa por entre os séculos, um lugar onde a história se encontra com a devoção e a alma encontra descanso. Venha, e deixe-se envolver pela aura de paz e serenidade que permeia este sagrado santuário de pedra.


Feira do Artesão

Celeiro de artistas, Guaíra sempre teve nas artes um espelho de sua criatividade. Os artesãos guairenses, no entanto, se reinventaram e criaram em 2019 a Feira do Artesão. Todo segundo domingo de cada mês, estes artesãos se reúnem e promovem essa verdadeira exposição de produtos artesanais manifestados de várias formas como: cachaça, chocolate e bolachas artesanais, esculturas em madeira, cerâmica, bijuterias, bordados, costura criativa, flores, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças. Local perfeito para encontrar souvenirs de Guaíra e ainda apreciar apresentações artísticas e culturais na Praça Eurico Gaspar Dutra. Esporadicamente, a feira faz incursões em outros locais, como a Praça Duque de Caxias. 


Portal Turístico

Inaugurado no ano de 2016 com intuito de ser um local de boas vindas a quem chega do Mato Grosso do Sul ou do Paraguai. É um mirante com vista para o Rio Paraná e o Parque Nacional de Ilha Grande e, futuramente, tem como objetivo ser um centro de informações turísticas para os visitantes. Marca o inicio da avenida Sete Quedas sendo a primeira parte de um projeto amplo, o qual liga este Portal ao Centro Náutico e Recreativo Marinas


Parque do Lago – Rogério Manuel Gonçalves Lourenço

Apesar de contar com pequenos rios e com o imenso Paranazão, Guaíra também tem um lago para chamar de seu. O Parque do Lago é o mais novo xodó da população, pois está bem localizado (na entrada da cidade, atrás da UPA), e possui pista de caminhada, calçadas, playground, brinquedos adaptados, bancos de contemplação, iluminação diferenciada e unidade de apoio ao visitante. 


Ateliê do Frei Pacífico

Antônio Augusto Sobrinho, renomado artista, escultor e Ex-Frei Franciscano, emerge como uma figura notável que deixou uma marca indelével no turismo local, especialmente no Município de Guaíra. Sua trajetória artística e espiritual, permeada por experiências em diversos países, culminou em uma profunda conexão com a natureza, e o transformou em um fervoroso defensor das belezas naturais de sua região.

Após percorrer conventos em países como Brasil, Uruguai, Itália, França e Espanha, Antônio Augusto Sobrinho retornou ao Brasil em 1975. Seu superior o designou para a cidade de Guaíra, onde ele teve seu primeiro encontro marcante com as Sete Quedas. Encantado, afirmou que não existia lugar mais belo no mundo, e o declarou como um verdadeiro paraíso no qual desejava permanecer. Esse amor à região tornou-se um catalisador para sua futura dedicação como estudioso e admirador das Sete Quedas.

Em 1979, consolidou seu vínculo com a cidade ao casar-se e constituir uma família. Após transformar sua residência em uma Galeria de Artes, Antônio Augusto Sobrinho compartilhou sua paixão e talento mediante a mais de 300 obras, que inclui esculturas em madeira e cerâmica. Sua arte abrange uma ampla gama de temas, desde representações religiosas e indígenas até reflexões sobre mulheres, mitologia, psicologia e a história regional.

Além de contribuir para o cenário artístico local, Antônio Augusto Sobrinho converteu seu espaço em um recanto ecológico de 1.900 metros quadrados. Esse ambiente, tomado de suas obras e cuidadosamente moldado para refletir seu apreço pela natureza, oferece aos visitantes uma experiência única. A casa tornou-se um ponto de referência, não apenas pela expressão artística, mas também como uma expressão viva do compromisso do artista com a história, cultura e preservação ambiental.

A Galeria de Artes e o recanto ecológico de Antônio Augusto Sobrinho não são apenas testemunhos de sua habilidade artística, mas também representam um convite para que os visitantes mergulhem na beleza e na história da região.

E para quem tem interesse em explorar esse universo artístico e ecológico podem agendar visitas por meio do telefone (44) 9 9867-6715, uma oportunidade única de vivenciar a visão singular desse artista comprometido com a arte, a natureza e o turismo local.

Trilha Interpretativa Êdela Toldo

A área de 57 hectares é hoje uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Localizada no Maracajú dos Gaúchos, possui relevante importância pela sua biodiversidade, paisagem e características ambientais. Na caminhada de mil metros pela mata fechada, placas destacam espécies da Mata Atlântica e árvores com madeiras cobiçadas na indústria da construção. São guatambus, canjaranas, jequitibás, guajuviras e ipês, entre tantas outras espécies que verdejam e refrescam a trilha. O fim da trilha arrebata os olhos. Além da música do rio Birigui em seu curso tortuoso em meio às pedras, uma nascente esplende protegida. Sobre a ponte de madeira, passa o rio Birigui, o quarto maior rio em vazão no município. Ele deságua no rio Taturi, o segundo maior, que, por sua vez, deságua no Paranazão. Para finalizar, nada melhor que provar a água direto da fonte. Água diferente, pura.