Esporte Náutico


Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Fundada no dia 1º de fevereiro de 1955, a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes possui uma arquitetura singular representada por duas abóbadas. Devido a esse formato sua acústica tem pontos curiosos. No seu interior uma grande cruz com um Jesus de feição indígena é um detalhe à parte. Recentemente foi elevada ao nível de Igreja Dedicada.



Lagoa Saraiva

Saraiva é uma lagoa natural, sendo a mais importante do arquipélago, localizada na Ilha Grande, com cerca de 20 km de comprimento. Sua profundidade atinge de 10 a 12 metros, com águas escuras e limpas. Na lagoa floresce o aguapé e o local é considerado um santuário ecológico propício à reprodução de espécies, assumindo importante papel no equilíbrio do meio ambiente. Em sua atmosfera misteriosa é possível acompanhar uma estrondosa revoada de pássaros nativos ou até mesmo um grupo de macacos. A sua água escura e espelhada dá um tom sacralizado, um lugar perfeito para a contemplação. O acesso a lagoa é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco.


Parque Nacional de Ilha Grande

Localizado na Bacia do Rio Paraná, o arquipélago faz divisa com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Abrange nove municípios: Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso e Icaraíma, no estado do Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Naviraí, no Mato Grosso do Sul. A proteção da região está ligada à longa luta pela preservação de áreas de várzeas do Rio Paraná, anteriormente afetadas pelo Lago de Itaipu. Os 78.875 hectares de Parque estão inseridos no complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Ele foi criado em 1997, a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo IBAMA e pelos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (CORIPA). A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá e cidades jesuíticas (índios Guarani). O parque é aberto gratuitamente ao público para visitas durante todos os dias da semana, e possui prainhas, local de lazer, onde é possível nadar nas margens do Rio Paraná. Outra opção é o passeio de barco no Rio Paraná, passando por diversas localidades da Ilha Grande. O acesso ao Parque é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco.


Trilha Marinas

Localizada no Centro Náutico Recreativo Marinas, com uma extensão de 3,5 km. As trilhas contêm um trajeto com uma altimetria acumulada de 210m possui obstáculos que exigem muita técnica, mas também permite que iniciantes andem por ela, com a opção de obstáculos mais moderados conforme o trajeto escolhido, as trilhas permitem que os amantes dos esportes (caminhada/ciclismo) tenham essas opções de trajeto fácil, moderado e experiente.


Igreja de Pedra

Construída em 1933, com pedras brutas encaixadas, a Igreja foi inaugurada em novembro de 1934 pela Companhia Matte Larangeira. Destacam-se, ainda, seus vitrais de origem hispano-argentino, que evocam a catequese realizada pelos jesuítas e cujos santos têm feições indígenas. Sem dúvida é um dos mais belos cartões postais de Guaíra. Estar dentro ou mesmo fora da Igrejinha é um belo momento para refletir sobre o tempo e a fé. 



Casa da Dona Lucila

Residência tipicamente paraguaia, localizada no bairro histórico “Vila Velha”. De segunda a sexta-feira, das 13h às 18h, funciona no local o comércio de comidas típicas paraguaias. Vale a pena saborear uma chipa quentinha saindo do forno a lenha. Lucila foi confeiteira e organizadora da festa mais antiga da cidade. Na propriedade da matriarca da família Arguello, está edificada a Capela de Nuestra Señora de Los Milagres de Caacupé.


Praça do Japão Mitsuaki Shiomi

A Praça do Japão Mitsuaki Shiomi, foi inaugurada pela administração municipal no ano de 2003 em homenagem a Colônia Japonesa de Guaíra.

Essa homenagem é bem merecida, uma vez que os japoneses e seus descendentes exerceram e exercem até hoje uma grande influência na sociedade de Guaíra.

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram a Guaíra na década de 1910, como colonos de fazendas de café. A chegada em massa, das famílias japonesas ocorreu na década de 1940, na condição de arrendatários para o plantio do algodão. Já em meados dos anos 50, a cultura ocupava 70% da área cultivável do município, o qual passou a ostentar o cognome de “Capital do Ouro Branco”.

Na década de 50 o precursor Srº Shingiro Matsuyama, fundador da tradicional Casa Primavera, foi um corretor de imóveis e influenciou diversas famílias de origem japonesa a residir em Guaíra. Criou em 1956, o Museu 7 Quedas, onde ajudou a preservar a rica memória guairense, com destaque para o armazenamento de espécies da flora e da fauna da região e herbário que habitavam a região, taxidermizados , por Alfredo Krause. Antes da triste extinção das Sete Quedas, o museu era muito frequentado por turistas que vinham de diversas partes do mundo conhecer o seu acervo com peças datadas de aproximadamente dois mil anos. Em 1961 foi realizado um solenidade simbólica de inauguração com a presença do Governador Ney Braga.

Outro personagem de origem nipônica importante na história de Guaíra foi o Professor Doutor Goro Hashimoto, que era diretor do museu da família Matsuyama. Ele era um renomado botânico, amigo pessoal do Imperador do Japão na época. Goro Hashimoto, botânico especializado em taxonomia vegetal descobriu algumas espécies de plantas nativas raríssimas que só existiram nas extintas 7 Quedas. Goro Hashimoto nasceu em Kakegawa, na província de Shizuoka, no Japão, imigrou aos 21 anos para o Brasil e aqui encontrou sua rica e exuberante fonte de trabalho. Amante das ciências naturais e apaixonado pela diversidade da flora, idealizou a criação do CPHN - Centro de Pesquisas de História Natural, e liderou centenas de expedições e viagens de observação, coleta e identificação de plantas da imensa flora brasileira.

Em 1963 fundou-se em Guaíra a ACEG - Associação Cultural e Esportiva de Guaíra, popularmente conhecida como “Clube Japonês”, que ainda, nos dias atuais, exerce uma forte influência na cultura e esporte da cidade.

É inegável que a comunidade japonesa de Guaíra é consolidada, com uma rica e nobre história. Seus costumes ancestrais, tradições milenares, o respeito à religião, assim como todos os seus descendentes.

É por isso que no ano de 2003 em homenagem a todos os nipônicos, o município inaugurou a “Praça do Japão”, e em dezembro de 2004 por meio do Decreto municipal nº 71/2004 escolheu o nome Mitsuaki Shiomi, um dos pioneiros japoneses, para a Praça do Japão, em representação e homenagem a toda comunidade e tradição cultural japonesa do município.

Mitsuaki Shiomi nasceu em 13 de agosto 1924 no interior do Estado de São Paulo, e faleceu em Guaíra em 25 de maio de 2003, com 79 anos.

Descendente japonês de 2ª geração (nissei), chegou em Guaíra no ano de 1966, atuou como empresário na área de Cinema e o Palace Hotel, empreendimento esse que até hoje permanece na família por meio dos filhos que administram o Palace Hotel, fundado em 22 de novembro de 1965. Foi presidente da ACEG - Associação Cultural e Esportiva de Guaíra, popularmente conhecida como entidade representativa da Colônia Japonesa por 3 gestões, e contribuiu na divulgação e preservação da cultura nipônica, por meio da música, encenações teatrais típicas, danças folclóricas “Bom Odori”, e um dos grandes incentivadores da difusão do ensino da língua japonesa.

A praça é um espaço público, símbolo da cultura e da presença japonesa em Guaíra. Conta um monumento em recordação do 50º Aniversário da Colônia Japonesa no Brasil que fora construído em 1958 pelos pioneiros da Colônia Japonesa de Guaíra na área do Parque Nacional da extinta 7 Quedas. Em 1979 foi transferido para a Praça General Eurico Gaspar Dutra pela Itaipu Binacional. Em 2023 foi fixado na Praça Mitsuaki Shiomi.

Construída em uma área arborizada de 2.397 metros quadrados, conta com um prédio de 70,56 metros quadrados em madeira de 1ª qualidade, pérgula, luminárias, um Torii, portão tradicional japonês, com Ypês amarelos e rosas e um lago artificial nos moldes japoneses. O ambiente transmite tranquilidade, respeito a natureza, e a harmonia da arte japonesa.

Atualmente o prédio da biblioteca está sob posse da SMED - Secretaria Municipal de Educação, e é usado para a realização de projetos educacionais do município.

Cruzeiro das Américas

O Cruzeiro das Américas com seus mitos e suas lendas, datado em 1554, talvez seja a marca mais antiga da presença dos espanhóis em terras brasileiras. Nas comemorações dos 500 anos do Descobrimento da América pela Espanha, no dia 12 de em outubro de 1992, foi construída uma grande cruz em Madeira de Lei, que está encravada nas rochas de uma pedreira localizada no Centro Náutico. Segundo historiadores, a cruz foi erguida tal qual o modelo que era utilizado por padres jesuítas em missas. Junto a ela existe um quadro entalhado em madeira que homenageia a passagem histórica. A cruz foi confeccionada em Ipê, cuja árvore com cerca de 500 anos, havia sido derrubada na ocasião do alagamento das Sete Quedas, e se encontrava do lado paraguaio há mais de 10 anos.


Caminhada Ecológica

Os visitantes podem percorrer uma estrada do antigo Parque das Sete Quedas até o Lago de Itaipu. Trata-se de uma trilha nostálgica e de grande valor histórico. O caminho é asfaltado e fica dentro de uma área militar. Nesta área só é permitida a entrada de pedestres e a caminhada obrigatoriamente deve ser feita somente no espaço delineado pela estrada. É necessário pedir permissão na recepção da 15ª Companhia de Infantaria Motorizada e apresentar a carteira de identificação. Essa estrada remete aos tempos de glória das Sete Quedas, era por esse caminho que chegava ao extinto restaurante que ficava à beira das quedas. Ao chegar às margens do lago no lugar do ensurdecedor barulho das quedas ouve-se apenas a quase silenciosa corrente do rio, e pode-se olhar cuidadosamente que o asfalto segue dentro da água ainda intacto. A estrada é considerada um verdadeiro túmulo das magníficas Sete Quedas.


Kartódromo Ayrton Senna

Possui uma pista de 700m de extensão e leva o nome de Ayrton Senna, que disputou uma prova em Guaíra no ano de 1980. Além dos campeonatos de kart, o local é muito utilizado para atividades físicas e está localizado no Módulo Esportivo Municipal.

Cicloturismo

O ciclismo vem se destacando como um dos esportes que mais crescem no Brasil. Atrelado a ele está o cicloturismo, que é uma forma de turismo que consiste em viajar utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável, econômica e ecológica de se fazer turismo. Guaíra possui trilhas, tanto na área urbana como excelentes estradas rurais, que proporcionam trajetos paradisíacos aos ciclistas.

Ponte Ayrton Senna

A Ponte Ayrton Senna é um símbolo sobre o Rio Paraná. Está localizada entre as cidades de Guaíra, no estado do Paraná, e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. É também caminho para o turismo de compras em Salto Del Guairá (Paraguai). Sua construção promoveu a integração das fronteiras agrícolas das regiões Norte e Centro-Oeste com a região Sul do país, que representam uma importante conexão estratégica em termos de logística e intermodalidade. Com extensão de 3.600 metros, ainda é conhecida por ser limítrofe: abaixo da ponte localiza-se o lago de Itaipu e acima da ponte estão localizados o Parque Nacional Ilha Grande e o Rio Paraná em seu único trecho não represado.

Iniciada nos anos 80, a ponte foi inaugurada somente em 24 de janeiro de 1998, após anos de abandono. Por ter sido projetada como ponte de serviço para a Usina de Ilha Grande, projeto iniciado pela Eletrosul e extinto pelo governo Collor (1990), a ponte teve uma alteração em seu projeto que culminou com a curvatura que é uma de suas características. 


Cruzeiro das Missões

O Cruzeiro das Missões, um dos símbolos religiosos do município, a enorme cruz foi colocada em abril de 1967 e simboliza atos missionários católicos na cidade. 


Feira do Produtor

A Feira do Produtor é o ponto de encontro da cidade. Ela acontece todas às quartas-feiras à noite e aos sábados pela manhã na Praça Duque de Caxias. No sábado, a feira é hortifrutigranjeira. Na quarta, a feira se destaca pela gastronomia e animação. É considerado o ponto de encontro oficial dos munícipes. As crianças divertem-se com as opções de parques e brinquedos.

Centro Náutico Recreativo (Marinas)

Um parque urbano, um recanto verde e urbanizado, o nosso “Ibirapuera”. Assim também pode ser descrito o Centro Náutico, inaugurado em 1991 pela Itaipu Binacional.

Fazem parte do cenário sete pavilhões dispostos em círculo, reproduzindo uma aldeia indígena, e com escadarias que formam um anfiteatro externo com capacidade para 5.000 espectadores. O teatro remete aos primeiros modelos de teatros da Grécia Antiga, para obter uma melhor acústica e visibilidade. O Centro Náutico é palco de vários eventos, entre eles a Festa das Nações. Popularmente conhecido como Marinas, o espaço possui ainda canchas poliesportivas, marina com atracadouro, lagoa artificial, área de camping, churrasqueiras, banheiros com chuveiros, Centro de Visitantes, entre outros equipamentos, além de área ecológica, com bosque para caminhadas e trilha para a prática do ciclismo e estacionamento para motorhomes.


Museu Sete Quedas

Prédio construído no início do século XX pela Cia. Matte Larangeira, colonizadora do município de Guaíra, funcionou como sede administrativa da Cia já no início da segunda década de 1900. Edificado pelo americano Wilson Sidwell, que projetou o bairro de Vila Velha já com rede de esgoto (fato notável para a época), o prédio tem estilo inglês e mais de 100 anos. 

Em 1944, o presidente Getúlio Vargas veio a Guaíra conhecer o trabalho da Matte Larangeira, cujas terras arrendadas compreendiam boa parte do estado de Mato Grosso do Sul e também nesta região Oeste do Paraná. Vargas, um nacionalista, não gostou do que viu. Por aqui não se falava português e a empresa operava como um Estado dentro do Estado. Tão logo chega ao Rio de Janeiro, Getúlio promove a nacionalização dos bens da empresa, incluindo a linha férrea que ligava Guaíra a Porto Mendes. Ele cria, então, o Serviço Nacional da Bacia do Prata, uma autarquia federal. A sigla SNBP, grafada na única locomotiva exposta como memória da ferrovia guairense, e também na porta de entrada do Museu, refere-se à autarquia getulista. 

Com a encampação, os funcionários da Matte passam então a ser servidores federais. Posteriormente, Juscelino Kubitschek extingue a autarquia e remaneja os servidores para outros órgãos federais. 

Patrimônio municipal, o prédio também serviu de sede para o antigo INPS (atual INSS). Após um bom tempo abandonado, a edificação foi restaurada em 2007 para abrigar o Museu Municipal Sete Quedas, cujo acervo conta a rica história de Guaíra. Abriga artefatos indígenas centenários, animais taxidermizados, fotos de época e também utensílios da Matte Larangeira. Além do prédio em si, no Museu se encontra a Cruz de Caravaggio, símbolo de ferro encontrado no sítio arqueológico de Ciudad Real del Guahyrá e que tem mais de 500 anos. 




Capela Nossa Senhora de Caacupê

A Capela de Nossa Senhora de Caacupê fica aberta todos os dias das 08 às 18h. Todos os anos devotos e simpatizantes se reúnem nos dias 07 e 08 de dezembro em uma grande e tradicional festa popular realizada em louvor à padroeira do Paraguai, marcada pelas cores, animação e orações. Na oportunidade é feito um grande almoço comunitário gratuito. É considerada a festa mais antiga de Guaíra e região, pois acontece ininterruptamente desde 1940.

A capela é uma réplica da Catedral de Caacupê, no Paraguai, e foi construída em 1985 pelos devotos da Santa.

Vila Velha

A Vila Velha começou a se formar no ano de 1902, com a chegada da Companhia Matte Larangeira, a maior empresa ervateira da época. Em 1917, o chamado Porto Guaíra contava com rede de esgoto, iluminação pública e até uma ferrovia. A partir de 1919 Guaíra já tinha um código de posturas que era aberto a todos os moradores e regida por normas urbanísticas. Na época, só a companhia tinha permissão para construir. Havia uma seção de manutenção cujos serviços, desde a capina, calçamento e pavimentação de ruas, pintura das casas, ou qualquer outra benfeitoria, eram gratuitos e estendiam-se a todos os moradores. As habitações eram de madeira de qualidade, padronizadas, assentadas sobre pilares de madeira, pintadas e cercadas, sendo de tábuas de peroba de 40 centímetros dispostas em sentido transversal de modo que cobrisse os pregos ou parafusos das intempéries climáticas evitando assim o seu apodrecimento, revestidas por dentro por madeirinhas de cedro de qualidade e as telhas eram de madeira de canjarana, cortadas, preparadas, montadas e colocadas no telhado em forma de escamas de peixe, que proporcionam um aspecto agradável à habitação. Ainda hoje é possível encontrar estas casas. Algumas revitalizadas e outras ainda originais. Muitas histórias poderiam ser contadas pelas tábuas que sobrevivem ao tempo.


Locomotiva nº 04

Marco da primeira ferrovia do oeste e noroeste paranaense, que ligava o município de Guaíra a Porto Mendes. Construída pela Companhia Matte Larangeira em 1917 para transporte de erva-mate, madeiras de lei e, posteriormente, para o transporte de passageiros. A Locomotiva nº 04 está exposta na Praça Eurico Gaspar Dutra, na Vila Velha e atrai apaixonados por fotografias. É um dos locais privilegiados para um retrato, pois ao fundo é possível ver o Rio Paraná e a praça tem um tom peculiar de ferrovia, com seus banquinhos à sombra para um descanso.


Estação Motorhome

Guaíra não apenas entrou no mapa como passou a ser referência para os adeptos do motorhome. As estações de motorhome contam com pontos de água, energia, sinalização e caixa para escoamento de resíduos químicos. Instaladas no Centro Náutico, numa paisagem que brinda o visitante com uma vista privilegiada do rio, cercada de árvores, pássaros e, muito importante, total segurança. Todo este diferencial, agregado à hospitalidade tipicamente guairense, tem atraído os amantes das casas sobre rodas. Não por acaso, a estação guairense tem sido considerada expoente e modelo na América Latina, uma vez que a cidade foi inserida no roteiro internacional dos motorhomeiros. 


Pesca esportiva

Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra: uma aventura inesquecível no Rio Paraná

Você é apaixonado por pesca esportiva e quer viver uma experiência única em um dos maiores rios da América do Sul? Então você não pode perder o Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra, um evento que reúne pescadores de todo o Brasil e do exterior em uma competição emocionante e solidária.

Guaíra é uma cidade localizada no oeste do Paraná, na fronteira com o Paraguai. A cidade é banhada pelo Rio Paraná, com 14.880 km de extensão e abriga uma rica biodiversidade. Guaíra é um polo de pesca esportiva, que atrai turistas que buscam contato com a natureza, aventura e lazer.

O Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra surgiu nos anos 80, como uma forma de resgatar o turismo da cidade, que foi afetado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. A usina inundou as Sete Quedas, um conjunto de cachoeiras que era considerado uma das maravilhas naturais do mundo. O torneio foi criado como um produto turístico que valorizasse o potencial do Rio Paraná e a história da cidade.

Inicialmente, o torneio era realizado no sistema de pesca e abate, ou seja, os peixes capturados eram levados para a pesagem e depois doados ou consumidos. Porém, com o passar dos anos, houve uma conscientização sobre a necessidade de preservar os recursos naturais e as espécies de peixes do rio. Assim, em 2022, o torneio mudou para o sistema de pesca e solte, conforme as normas ambientais vigentes.

Esse torneio é realizado no sistema de pesca e solte, conforme as normas ambientais vigentes. Nesse sistema, os peixes são fotografados e devolvidos ao rio logo após a captura, para garantir a sua sobrevivência e reprodução. O torneio permite pescar e soltar mais espécies de peixes do que em outros torneios, como o dourado, o pintado, o pacu e o jaú. O torneio premia os pescadores que capturarem os maiores exemplares de cada espécie.

Participar do torneio é uma oportunidade de conhecer um dos mais belos cenários do Brasil, com uma paisagem deslumbrante e uma variedade de pontos de pesca. Além disso, é uma chance de conhecer a cultura e a história da cidade, que preserva a memória das Sete Quedas e dos povos indígenas que habitavam a região. E mais: participar do torneio é também um gesto de solidariedade, pois toda a arrecadação do evento é revertida para o hospital Assiste Guaíra, uma instituição filantrópica que presta atendimentos na área da saúde para pacientes do SUS e de planos de saúde de várias cidades da região.

O Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra é realizado anualmente, no mês de outubro, na cidade de Guaíra - Paraná. O evento tem duração de dois dias, sendo um dia para o credenciamento e a solenidade de abertura, e outro dia para a competição. A largada e chegada das embarcações é o Porto Oficial de Guaíra, que fica no Centro Náutico Marinas, na rua Bandeirantes, s/n.

Lago de Itaipu


Rota dos Pioneiros

Guaíra faz parte da maior trilha aquática do Brasil e possui uma excelente infraestrutura para receber os amantes de aventuras aquáticas. A Rota dos Pioneiros possui uma extensão de 388 km, passa por 6 unidades de conservação, 18 municípios e 3 estados (PR, MS e SP). O nome remete à região do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e de seus afluentes (Ivinhema, Piquiri e Paranapanema, por exemplo) que foram palco de batalhas, rota de acesso (e de fuga) pelo interior do continente num processo de invasões e ocupação de grande importância, por motivo histórico e cultural que poderá ser revivido pelos visitantes. A escolha se deu, também, em vista das oportunidades de travessias que as nossas unidades de conservação oferecem, tanto por trilhas terrestres, quanto por trilhas aquáticas. O lugar que hoje chamamos de “América” era habitado por 8 a 40 milhões de pessoas, distribuídas em tribos, povos e grandes nações. A Rota dos Pioneiros conta um pouco dessa história que começa no Morro do Diabo e chega até Guaíra, além passar pelo Caminho de Peabiru conectando os povos do Atlântico até o Pacífico. Existem empresas de turismo que oferecem expedições e passeios de caiaques por alguns trajetos da rota dos pioneiros. Mais informações no site: www.redetrilhas.org.br


Ilha São Francisco

A ilha era utilizada para a agricultura com o cultivo de milho, feijão, mandioca, abóbora e arroz. Reflorestada pelo artista plástico e ex-Frei Franciscano Antônio Augusto Sobrinho, conhecido como Frei Pacífico, o local conta com cerca de cinco mil árvores nativas e com uma diversidade de árvores frutíferas, lá você pode encontrar espécies de outras regiões, como o cacau por exemplo. Reza a lenda que quem abraça a enorme seringueira que existe na ilha acaba se casando.

Quem visita a ilha é convidado a plantar uma árvore. Dando continuidade ao trabalho de reflorestamento, iniciado nos anos 80, nesta área, que faz parte do Parque Nacional da Ilha Grande desde 1997. A São Francisco está inserida no plano de manejo, sendo apta a receber turistas, estudantes, pesquisadores e interessados em educação ambiental.

O acesso à ilha é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco com visitação, o local dispõe de um galpão para refeições, além de trilha ecológica.


Cine Teatro Sete Quedas

O Cine Teatro Sete Quedas tem capacidade para 164 pessoas e funciona em um edifício construído no ano de 1905 para servir de depósito da Companhia Matte Larangeira. Nos anos 40, foi transformado em centro cultural. É uma das 13 salas históricas do Paraná restauradas pelo programa Velho Cinema Novo e passou a ter um novo edifício incorporado ao prédio original, que permite usar o espaço para uma seção interna e outra externa, ao ar livre. É constantemente usado para exibição de filmes, peças teatrais, shows e apresentações artísticas.

Maracaju dos Gaúchos

Comunidade de descendentes Italianos que vieram da região sul do país, é lá que inicia a trilha da Êdela Toldo, a mais famosa da região de Guaíra. No Maracajú dos Gaúchos está instalada a Casa do Agricultor, especializada em produtos coloniais.

A comunidade fica na BR 163, distante 18 quilômetros da sede urbana. A comunidade é referência para o turismo rural do município. 

Feira do Artesão

Celeiro de artistas, Guaíra sempre teve nas artes um espelho de sua criatividade. Os artesãos guairenses, no entanto, se reinventaram e criaram em 2019 a Feira do Artesão. Todo segundo domingo de cada mês, estes artesãos se reúnem e promovem essa verdadeira exposição de produtos artesanais manifestados de várias formas como: cachaça, chocolate e bolachas artesanais, esculturas em madeira, cerâmica, bijuterias, bordados, costura criativa, flores, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças. Local perfeito para encontrar souvenirs de Guaíra e ainda apreciar apresentações artísticas e culturais na Praça Eurico Gaspar Dutra. Esporadicamente, a feira faz incursões em outros locais, como a Praça Duque de Caxias. 


Portal Turístico

Inaugurado no ano de 2016 com intuito de ser um local de boas vindas a quem chega do Mato Grosso do Sul ou do Paraguai. É um mirante com vista para o Rio Paraná e o Parque Nacional de Ilha Grande e, futuramente, tem como objetivo ser um centro de informações turísticas para os visitantes. Marca o inicio da avenida Sete Quedas sendo a primeira parte de um projeto amplo, o qual liga este Portal ao Centro Náutico e Recreativo Marinas


Atelier do Frei Pacífico

Antônio Augusto Sobrinho, artista, escultor e ex-Frei Franciscano que fez da natureza sua inspiração. Passou por conventos em vários países como Brasil, Uruguai, Itália, França e Espanha. Em 1975 retornou ao Brasil, onde seu superior o enviou para a cidade de Guaíra, conheceu as Sete Quedas e se apaixonou dizendo que não existia lugar mais bonito no mundo e que era um paraíso onde ele queria ficar, tornou-se um estudioso e admirador das Sete Quedas. Em 1979, casou-se constitui família e transformou sua casa numa Galeria de Artes com mais de 300 obras como esculturas em madeira e cerâmica com temas religiosos, indígenas, mulheres, mitologia, psicologia e a história da nossa região, além de transformar o local em um recanto ecológico de 1.900 metros quadrados. Visitas podem ser agendadas pelo fone: (44) 3642-2698


Parque do Lago – Rogério Manuel Gonçalves Lourenço

Apesar de contar com pequenos rios e com o imenso Paranazão, Guaíra também tem um lago para chamar de seu. O Parque do Lago é o mais novo xodó da população, pois está bem localizado (na entrada da cidade, atrás da UPA), e possui pista de caminhada, calçadas, playground, brinquedos adaptados, bancos de contemplação, iluminação diferenciada e unidade de apoio ao visitante. 


Rio Paraná

O Rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência dos dois rios mais importantes no Brasil: o Rio Grande e o Rio Parnaíba. Em seu percurso, adquire uma extensão total de 4.880 quilômetros, o que lhe rendeu o posto de oitavo rio mais extenso do mundo. Sendo muito procurado por pescadores amadores e profissionais, amantes da prática de esporte aquático, o Rio Paraná também encanta os visitantes que gostam de apreciar a paisagem local através de passeios de barco e momentos de lazer nas bancadas de areia que se formam durante o verão.

Trilha Interpretativa Êdela Toldo

A área de 57 hectares é hoje uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Localizada no Maracajú dos Gaúchos, possui relevante importância pela sua biodiversidade, paisagem e características ambientais. Na caminhada de mil metros pela mata fechada, placas destacam espécies da Mata Atlântica e árvores com madeiras cobiçadas na indústria da construção. São guatambus, canjaranas, jequitibás, guajuviras e ipês, entre tantas outras espécies que verdejam e refrescam a trilha. O fim da trilha arrebata os olhos. Além da música do rio Birigui em seu curso tortuoso em meio às pedras, uma nascente esplende protegida. Sobre a ponte de madeira, passa o rio Birigui, o quarto maior rio em vazão no município. Ele deságua no rio Taturi, o segundo maior, que, por sua vez, deságua no Paranazão. Para finalizar, nada melhor que provar a água direto da fonte. Água diferente, pura.


Esporte Náutico


Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Fundada no dia 1º de fevereiro de 1955, a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes possui uma arquitetura singular representada por duas abóbadas. Devido a esse formato sua acústica tem pontos curiosos. No seu interior uma grande cruz com um Jesus de feição indígena é um detalhe à parte. Recentemente foi elevada ao nível de Igreja Dedicada.



Lagoa Saraiva

Saraiva é uma lagoa natural, sendo a mais importante do arquipélago, localizada na Ilha Grande, com cerca de 20 km de comprimento. Sua profundidade atinge de 10 a 12 metros, com águas escuras e limpas. Na lagoa floresce o aguapé e o local é considerado um santuário ecológico propício à reprodução de espécies, assumindo importante papel no equilíbrio do meio ambiente. Em sua atmosfera misteriosa é possível acompanhar uma estrondosa revoada de pássaros nativos ou até mesmo um grupo de macacos. A sua água escura e espelhada dá um tom sacralizado, um lugar perfeito para a contemplação. O acesso a lagoa é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco.


Parque Nacional de Ilha Grande

Localizado na Bacia do Rio Paraná, o arquipélago faz divisa com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Abrange nove municípios: Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso e Icaraíma, no estado do Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Naviraí, no Mato Grosso do Sul. A proteção da região está ligada à longa luta pela preservação de áreas de várzeas do Rio Paraná, anteriormente afetadas pelo Lago de Itaipu. Os 78.875 hectares de Parque estão inseridos no complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná. Ele foi criado em 1997, a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo IBAMA e pelos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (CORIPA). A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá e cidades jesuíticas (índios Guarani). O parque é aberto gratuitamente ao público para visitas durante todos os dias da semana, e possui prainhas, local de lazer, onde é possível nadar nas margens do Rio Paraná. Outra opção é o passeio de barco no Rio Paraná, passando por diversas localidades da Ilha Grande. O acesso ao Parque é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco.


Trilha Marinas

Localizada no Centro Náutico Recreativo Marinas, com uma extensão de 3,5 km. As trilhas contêm um trajeto com uma altimetria acumulada de 210m possui obstáculos que exigem muita técnica, mas também permite que iniciantes andem por ela, com a opção de obstáculos mais moderados conforme o trajeto escolhido, as trilhas permitem que os amantes dos esportes (caminhada/ciclismo) tenham essas opções de trajeto fácil, moderado e experiente.


Igreja de Pedra

Construída em 1933, com pedras brutas encaixadas, a Igreja foi inaugurada em novembro de 1934 pela Companhia Matte Larangeira. Destacam-se, ainda, seus vitrais de origem hispano-argentino, que evocam a catequese realizada pelos jesuítas e cujos santos têm feições indígenas. Sem dúvida é um dos mais belos cartões postais de Guaíra. Estar dentro ou mesmo fora da Igrejinha é um belo momento para refletir sobre o tempo e a fé. 



Casa da Dona Lucila

Residência tipicamente paraguaia, localizada no bairro histórico “Vila Velha”. De segunda a sexta-feira, das 13h às 18h, funciona no local o comércio de comidas típicas paraguaias. Vale a pena saborear uma chipa quentinha saindo do forno a lenha. Lucila foi confeiteira e organizadora da festa mais antiga da cidade. Na propriedade da matriarca da família Arguello, está edificada a Capela de Nuestra Señora de Los Milagres de Caacupé.


Praça do Japão Mitsuaki Shiomi

A Praça do Japão Mitsuaki Shiomi, foi inaugurada pela administração municipal no ano de 2003 em homenagem a Colônia Japonesa de Guaíra.

Essa homenagem é bem merecida, uma vez que os japoneses e seus descendentes exerceram e exercem até hoje uma grande influência na sociedade de Guaíra.

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram a Guaíra na década de 1910, como colonos de fazendas de café. A chegada em massa, das famílias japonesas ocorreu na década de 1940, na condição de arrendatários para o plantio do algodão. Já em meados dos anos 50, a cultura ocupava 70% da área cultivável do município, o qual passou a ostentar o cognome de “Capital do Ouro Branco”.

Na década de 50 o precursor Srº Shingiro Matsuyama, fundador da tradicional Casa Primavera, foi um corretor de imóveis e influenciou diversas famílias de origem japonesa a residir em Guaíra. Criou em 1956, o Museu 7 Quedas, onde ajudou a preservar a rica memória guairense, com destaque para o armazenamento de espécies da flora e da fauna da região e herbário que habitavam a região, taxidermizados , por Alfredo Krause. Antes da triste extinção das Sete Quedas, o museu era muito frequentado por turistas que vinham de diversas partes do mundo conhecer o seu acervo com peças datadas de aproximadamente dois mil anos. Em 1961 foi realizado um solenidade simbólica de inauguração com a presença do Governador Ney Braga.

Outro personagem de origem nipônica importante na história de Guaíra foi o Professor Doutor Goro Hashimoto, que era diretor do museu da família Matsuyama. Ele era um renomado botânico, amigo pessoal do Imperador do Japão na época. Goro Hashimoto, botânico especializado em taxonomia vegetal descobriu algumas espécies de plantas nativas raríssimas que só existiram nas extintas 7 Quedas. Goro Hashimoto nasceu em Kakegawa, na província de Shizuoka, no Japão, imigrou aos 21 anos para o Brasil e aqui encontrou sua rica e exuberante fonte de trabalho. Amante das ciências naturais e apaixonado pela diversidade da flora, idealizou a criação do CPHN - Centro de Pesquisas de História Natural, e liderou centenas de expedições e viagens de observação, coleta e identificação de plantas da imensa flora brasileira.

Em 1963 fundou-se em Guaíra a ACEG - Associação Cultural e Esportiva de Guaíra, popularmente conhecida como “Clube Japonês”, que ainda, nos dias atuais, exerce uma forte influência na cultura e esporte da cidade.

É inegável que a comunidade japonesa de Guaíra é consolidada, com uma rica e nobre história. Seus costumes ancestrais, tradições milenares, o respeito à religião, assim como todos os seus descendentes.

É por isso que no ano de 2003 em homenagem a todos os nipônicos, o município inaugurou a “Praça do Japão”, e em dezembro de 2004 por meio do Decreto municipal nº 71/2004 escolheu o nome Mitsuaki Shiomi, um dos pioneiros japoneses, para a Praça do Japão, em representação e homenagem a toda comunidade e tradição cultural japonesa do município.

Mitsuaki Shiomi nasceu em 13 de agosto 1924 no interior do Estado de São Paulo, e faleceu em Guaíra em 25 de maio de 2003, com 79 anos.

Descendente japonês de 2ª geração (nissei), chegou em Guaíra no ano de 1966, atuou como empresário na área de Cinema e o Palace Hotel, empreendimento esse que até hoje permanece na família por meio dos filhos que administram o Palace Hotel, fundado em 22 de novembro de 1965. Foi presidente da ACEG - Associação Cultural e Esportiva de Guaíra, popularmente conhecida como entidade representativa da Colônia Japonesa por 3 gestões, e contribuiu na divulgação e preservação da cultura nipônica, por meio da música, encenações teatrais típicas, danças folclóricas “Bom Odori”, e um dos grandes incentivadores da difusão do ensino da língua japonesa.

A praça é um espaço público, símbolo da cultura e da presença japonesa em Guaíra. Conta um monumento em recordação do 50º Aniversário da Colônia Japonesa no Brasil que fora construído em 1958 pelos pioneiros da Colônia Japonesa de Guaíra na área do Parque Nacional da extinta 7 Quedas. Em 1979 foi transferido para a Praça General Eurico Gaspar Dutra pela Itaipu Binacional. Em 2023 foi fixado na Praça Mitsuaki Shiomi.

Construída em uma área arborizada de 2.397 metros quadrados, conta com um prédio de 70,56 metros quadrados em madeira de 1ª qualidade, pérgula, luminárias, um Torii, portão tradicional japonês, com Ypês amarelos e rosas e um lago artificial nos moldes japoneses. O ambiente transmite tranquilidade, respeito a natureza, e a harmonia da arte japonesa.

Atualmente o prédio da biblioteca está sob posse da SMED - Secretaria Municipal de Educação, e é usado para a realização de projetos educacionais do município.

Cruzeiro das Américas

O Cruzeiro das Américas com seus mitos e suas lendas, datado em 1554, talvez seja a marca mais antiga da presença dos espanhóis em terras brasileiras. Nas comemorações dos 500 anos do Descobrimento da América pela Espanha, no dia 12 de em outubro de 1992, foi construída uma grande cruz em Madeira de Lei, que está encravada nas rochas de uma pedreira localizada no Centro Náutico. Segundo historiadores, a cruz foi erguida tal qual o modelo que era utilizado por padres jesuítas em missas. Junto a ela existe um quadro entalhado em madeira que homenageia a passagem histórica. A cruz foi confeccionada em Ipê, cuja árvore com cerca de 500 anos, havia sido derrubada na ocasião do alagamento das Sete Quedas, e se encontrava do lado paraguaio há mais de 10 anos.


Caminhada Ecológica

Os visitantes podem percorrer uma estrada do antigo Parque das Sete Quedas até o Lago de Itaipu. Trata-se de uma trilha nostálgica e de grande valor histórico. O caminho é asfaltado e fica dentro de uma área militar. Nesta área só é permitida a entrada de pedestres e a caminhada obrigatoriamente deve ser feita somente no espaço delineado pela estrada. É necessário pedir permissão na recepção da 15ª Companhia de Infantaria Motorizada e apresentar a carteira de identificação. Essa estrada remete aos tempos de glória das Sete Quedas, era por esse caminho que chegava ao extinto restaurante que ficava à beira das quedas. Ao chegar às margens do lago no lugar do ensurdecedor barulho das quedas ouve-se apenas a quase silenciosa corrente do rio, e pode-se olhar cuidadosamente que o asfalto segue dentro da água ainda intacto. A estrada é considerada um verdadeiro túmulo das magníficas Sete Quedas.


Kartódromo Ayrton Senna

Possui uma pista de 700m de extensão e leva o nome de Ayrton Senna, que disputou uma prova em Guaíra no ano de 1980. Além dos campeonatos de kart, o local é muito utilizado para atividades físicas e está localizado no Módulo Esportivo Municipal.

Cicloturismo

O ciclismo vem se destacando como um dos esportes que mais crescem no Brasil. Atrelado a ele está o cicloturismo, que é uma forma de turismo que consiste em viajar utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável, econômica e ecológica de se fazer turismo. Guaíra possui trilhas, tanto na área urbana como excelentes estradas rurais, que proporcionam trajetos paradisíacos aos ciclistas.

Ponte Ayrton Senna

A Ponte Ayrton Senna é um símbolo sobre o Rio Paraná. Está localizada entre as cidades de Guaíra, no estado do Paraná, e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. É também caminho para o turismo de compras em Salto Del Guairá (Paraguai). Sua construção promoveu a integração das fronteiras agrícolas das regiões Norte e Centro-Oeste com a região Sul do país, que representam uma importante conexão estratégica em termos de logística e intermodalidade. Com extensão de 3.600 metros, ainda é conhecida por ser limítrofe: abaixo da ponte localiza-se o lago de Itaipu e acima da ponte estão localizados o Parque Nacional Ilha Grande e o Rio Paraná em seu único trecho não represado.

Iniciada nos anos 80, a ponte foi inaugurada somente em 24 de janeiro de 1998, após anos de abandono. Por ter sido projetada como ponte de serviço para a Usina de Ilha Grande, projeto iniciado pela Eletrosul e extinto pelo governo Collor (1990), a ponte teve uma alteração em seu projeto que culminou com a curvatura que é uma de suas características. 


Cruzeiro das Missões

O Cruzeiro das Missões, um dos símbolos religiosos do município, a enorme cruz foi colocada em abril de 1967 e simboliza atos missionários católicos na cidade. 


Feira do Produtor

A Feira do Produtor é o ponto de encontro da cidade. Ela acontece todas às quartas-feiras à noite e aos sábados pela manhã na Praça Duque de Caxias. No sábado, a feira é hortifrutigranjeira. Na quarta, a feira se destaca pela gastronomia e animação. É considerado o ponto de encontro oficial dos munícipes. As crianças divertem-se com as opções de parques e brinquedos.

Centro Náutico Recreativo (Marinas)

Um parque urbano, um recanto verde e urbanizado, o nosso “Ibirapuera”. Assim também pode ser descrito o Centro Náutico, inaugurado em 1991 pela Itaipu Binacional.

Fazem parte do cenário sete pavilhões dispostos em círculo, reproduzindo uma aldeia indígena, e com escadarias que formam um anfiteatro externo com capacidade para 5.000 espectadores. O teatro remete aos primeiros modelos de teatros da Grécia Antiga, para obter uma melhor acústica e visibilidade. O Centro Náutico é palco de vários eventos, entre eles a Festa das Nações. Popularmente conhecido como Marinas, o espaço possui ainda canchas poliesportivas, marina com atracadouro, lagoa artificial, área de camping, churrasqueiras, banheiros com chuveiros, Centro de Visitantes, entre outros equipamentos, além de área ecológica, com bosque para caminhadas e trilha para a prática do ciclismo e estacionamento para motorhomes.


Museu Sete Quedas

Prédio construído no início do século XX pela Cia. Matte Larangeira, colonizadora do município de Guaíra, funcionou como sede administrativa da Cia já no início da segunda década de 1900. Edificado pelo americano Wilson Sidwell, que projetou o bairro de Vila Velha já com rede de esgoto (fato notável para a época), o prédio tem estilo inglês e mais de 100 anos. 

Em 1944, o presidente Getúlio Vargas veio a Guaíra conhecer o trabalho da Matte Larangeira, cujas terras arrendadas compreendiam boa parte do estado de Mato Grosso do Sul e também nesta região Oeste do Paraná. Vargas, um nacionalista, não gostou do que viu. Por aqui não se falava português e a empresa operava como um Estado dentro do Estado. Tão logo chega ao Rio de Janeiro, Getúlio promove a nacionalização dos bens da empresa, incluindo a linha férrea que ligava Guaíra a Porto Mendes. Ele cria, então, o Serviço Nacional da Bacia do Prata, uma autarquia federal. A sigla SNBP, grafada na única locomotiva exposta como memória da ferrovia guairense, e também na porta de entrada do Museu, refere-se à autarquia getulista. 

Com a encampação, os funcionários da Matte passam então a ser servidores federais. Posteriormente, Juscelino Kubitschek extingue a autarquia e remaneja os servidores para outros órgãos federais. 

Patrimônio municipal, o prédio também serviu de sede para o antigo INPS (atual INSS). Após um bom tempo abandonado, a edificação foi restaurada em 2007 para abrigar o Museu Municipal Sete Quedas, cujo acervo conta a rica história de Guaíra. Abriga artefatos indígenas centenários, animais taxidermizados, fotos de época e também utensílios da Matte Larangeira. Além do prédio em si, no Museu se encontra a Cruz de Caravaggio, símbolo de ferro encontrado no sítio arqueológico de Ciudad Real del Guahyrá e que tem mais de 500 anos. 




Capela Nossa Senhora de Caacupê

A Capela de Nossa Senhora de Caacupê fica aberta todos os dias das 08 às 18h. Todos os anos devotos e simpatizantes se reúnem nos dias 07 e 08 de dezembro em uma grande e tradicional festa popular realizada em louvor à padroeira do Paraguai, marcada pelas cores, animação e orações. Na oportunidade é feito um grande almoço comunitário gratuito. É considerada a festa mais antiga de Guaíra e região, pois acontece ininterruptamente desde 1940.

A capela é uma réplica da Catedral de Caacupê, no Paraguai, e foi construída em 1985 pelos devotos da Santa.

Vila Velha

A Vila Velha começou a se formar no ano de 1902, com a chegada da Companhia Matte Larangeira, a maior empresa ervateira da época. Em 1917, o chamado Porto Guaíra contava com rede de esgoto, iluminação pública e até uma ferrovia. A partir de 1919 Guaíra já tinha um código de posturas que era aberto a todos os moradores e regida por normas urbanísticas. Na época, só a companhia tinha permissão para construir. Havia uma seção de manutenção cujos serviços, desde a capina, calçamento e pavimentação de ruas, pintura das casas, ou qualquer outra benfeitoria, eram gratuitos e estendiam-se a todos os moradores. As habitações eram de madeira de qualidade, padronizadas, assentadas sobre pilares de madeira, pintadas e cercadas, sendo de tábuas de peroba de 40 centímetros dispostas em sentido transversal de modo que cobrisse os pregos ou parafusos das intempéries climáticas evitando assim o seu apodrecimento, revestidas por dentro por madeirinhas de cedro de qualidade e as telhas eram de madeira de canjarana, cortadas, preparadas, montadas e colocadas no telhado em forma de escamas de peixe, que proporcionam um aspecto agradável à habitação. Ainda hoje é possível encontrar estas casas. Algumas revitalizadas e outras ainda originais. Muitas histórias poderiam ser contadas pelas tábuas que sobrevivem ao tempo.


Locomotiva nº 04

Marco da primeira ferrovia do oeste e noroeste paranaense, que ligava o município de Guaíra a Porto Mendes. Construída pela Companhia Matte Larangeira em 1917 para transporte de erva-mate, madeiras de lei e, posteriormente, para o transporte de passageiros. A Locomotiva nº 04 está exposta na Praça Eurico Gaspar Dutra, na Vila Velha e atrai apaixonados por fotografias. É um dos locais privilegiados para um retrato, pois ao fundo é possível ver o Rio Paraná e a praça tem um tom peculiar de ferrovia, com seus banquinhos à sombra para um descanso.


Estação Motorhome

Guaíra não apenas entrou no mapa como passou a ser referência para os adeptos do motorhome. As estações de motorhome contam com pontos de água, energia, sinalização e caixa para escoamento de resíduos químicos. Instaladas no Centro Náutico, numa paisagem que brinda o visitante com uma vista privilegiada do rio, cercada de árvores, pássaros e, muito importante, total segurança. Todo este diferencial, agregado à hospitalidade tipicamente guairense, tem atraído os amantes das casas sobre rodas. Não por acaso, a estação guairense tem sido considerada expoente e modelo na América Latina, uma vez que a cidade foi inserida no roteiro internacional dos motorhomeiros. 


Pesca esportiva

Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra: uma aventura inesquecível no Rio Paraná

Você é apaixonado por pesca esportiva e quer viver uma experiência única em um dos maiores rios da América do Sul? Então você não pode perder o Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra, um evento que reúne pescadores de todo o Brasil e do exterior em uma competição emocionante e solidária.

Guaíra é uma cidade localizada no oeste do Paraná, na fronteira com o Paraguai. A cidade é banhada pelo Rio Paraná, com 14.880 km de extensão e abriga uma rica biodiversidade. Guaíra é um polo de pesca esportiva, que atrai turistas que buscam contato com a natureza, aventura e lazer.

O Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra surgiu nos anos 80, como uma forma de resgatar o turismo da cidade, que foi afetado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. A usina inundou as Sete Quedas, um conjunto de cachoeiras que era considerado uma das maravilhas naturais do mundo. O torneio foi criado como um produto turístico que valorizasse o potencial do Rio Paraná e a história da cidade.

Inicialmente, o torneio era realizado no sistema de pesca e abate, ou seja, os peixes capturados eram levados para a pesagem e depois doados ou consumidos. Porém, com o passar dos anos, houve uma conscientização sobre a necessidade de preservar os recursos naturais e as espécies de peixes do rio. Assim, em 2022, o torneio mudou para o sistema de pesca e solte, conforme as normas ambientais vigentes.

Esse torneio é realizado no sistema de pesca e solte, conforme as normas ambientais vigentes. Nesse sistema, os peixes são fotografados e devolvidos ao rio logo após a captura, para garantir a sua sobrevivência e reprodução. O torneio permite pescar e soltar mais espécies de peixes do que em outros torneios, como o dourado, o pintado, o pacu e o jaú. O torneio premia os pescadores que capturarem os maiores exemplares de cada espécie.

Participar do torneio é uma oportunidade de conhecer um dos mais belos cenários do Brasil, com uma paisagem deslumbrante e uma variedade de pontos de pesca. Além disso, é uma chance de conhecer a cultura e a história da cidade, que preserva a memória das Sete Quedas e dos povos indígenas que habitavam a região. E mais: participar do torneio é também um gesto de solidariedade, pois toda a arrecadação do evento é revertida para o hospital Assiste Guaíra, uma instituição filantrópica que presta atendimentos na área da saúde para pacientes do SUS e de planos de saúde de várias cidades da região.

O Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra é realizado anualmente, no mês de outubro, na cidade de Guaíra - Paraná. O evento tem duração de dois dias, sendo um dia para o credenciamento e a solenidade de abertura, e outro dia para a competição. A largada e chegada das embarcações é o Porto Oficial de Guaíra, que fica no Centro Náutico Marinas, na rua Bandeirantes, s/n.

Lago de Itaipu


Rota dos Pioneiros

Guaíra faz parte da maior trilha aquática do Brasil e possui uma excelente infraestrutura para receber os amantes de aventuras aquáticas. A Rota dos Pioneiros possui uma extensão de 388 km, passa por 6 unidades de conservação, 18 municípios e 3 estados (PR, MS e SP). O nome remete à região do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e de seus afluentes (Ivinhema, Piquiri e Paranapanema, por exemplo) que foram palco de batalhas, rota de acesso (e de fuga) pelo interior do continente num processo de invasões e ocupação de grande importância, por motivo histórico e cultural que poderá ser revivido pelos visitantes. A escolha se deu, também, em vista das oportunidades de travessias que as nossas unidades de conservação oferecem, tanto por trilhas terrestres, quanto por trilhas aquáticas. O lugar que hoje chamamos de “América” era habitado por 8 a 40 milhões de pessoas, distribuídas em tribos, povos e grandes nações. A Rota dos Pioneiros conta um pouco dessa história que começa no Morro do Diabo e chega até Guaíra, além passar pelo Caminho de Peabiru conectando os povos do Atlântico até o Pacífico. Existem empresas de turismo que oferecem expedições e passeios de caiaques por alguns trajetos da rota dos pioneiros. Mais informações no site: www.redetrilhas.org.br


Ilha São Francisco

A ilha era utilizada para a agricultura com o cultivo de milho, feijão, mandioca, abóbora e arroz. Reflorestada pelo artista plástico e ex-Frei Franciscano Antônio Augusto Sobrinho, conhecido como Frei Pacífico, o local conta com cerca de cinco mil árvores nativas e com uma diversidade de árvores frutíferas, lá você pode encontrar espécies de outras regiões, como o cacau por exemplo. Reza a lenda que quem abraça a enorme seringueira que existe na ilha acaba se casando.

Quem visita a ilha é convidado a plantar uma árvore. Dando continuidade ao trabalho de reflorestamento, iniciado nos anos 80, nesta área, que faz parte do Parque Nacional da Ilha Grande desde 1997. A São Francisco está inserida no plano de manejo, sendo apta a receber turistas, estudantes, pesquisadores e interessados em educação ambiental.

O acesso à ilha é realizado por empresas náuticas que oferecem passeios de barco com visitação, o local dispõe de um galpão para refeições, além de trilha ecológica.


Cine Teatro Sete Quedas

O Cine Teatro Sete Quedas tem capacidade para 164 pessoas e funciona em um edifício construído no ano de 1905 para servir de depósito da Companhia Matte Larangeira. Nos anos 40, foi transformado em centro cultural. É uma das 13 salas históricas do Paraná restauradas pelo programa Velho Cinema Novo e passou a ter um novo edifício incorporado ao prédio original, que permite usar o espaço para uma seção interna e outra externa, ao ar livre. É constantemente usado para exibição de filmes, peças teatrais, shows e apresentações artísticas.

Maracaju dos Gaúchos

Comunidade de descendentes Italianos que vieram da região sul do país, é lá que inicia a trilha da Êdela Toldo, a mais famosa da região de Guaíra. No Maracajú dos Gaúchos está instalada a Casa do Agricultor, especializada em produtos coloniais.

A comunidade fica na BR 163, distante 18 quilômetros da sede urbana. A comunidade é referência para o turismo rural do município. 

Feira do Artesão

Celeiro de artistas, Guaíra sempre teve nas artes um espelho de sua criatividade. Os artesãos guairenses, no entanto, se reinventaram e criaram em 2019 a Feira do Artesão. Todo segundo domingo de cada mês, estes artesãos se reúnem e promovem essa verdadeira exposição de produtos artesanais manifestados de várias formas como: cachaça, chocolate e bolachas artesanais, esculturas em madeira, cerâmica, bijuterias, bordados, costura criativa, flores, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças. Local perfeito para encontrar souvenirs de Guaíra e ainda apreciar apresentações artísticas e culturais na Praça Eurico Gaspar Dutra. Esporadicamente, a feira faz incursões em outros locais, como a Praça Duque de Caxias. 


Portal Turístico

Inaugurado no ano de 2016 com intuito de ser um local de boas vindas a quem chega do Mato Grosso do Sul ou do Paraguai. É um mirante com vista para o Rio Paraná e o Parque Nacional de Ilha Grande e, futuramente, tem como objetivo ser um centro de informações turísticas para os visitantes. Marca o inicio da avenida Sete Quedas sendo a primeira parte de um projeto amplo, o qual liga este Portal ao Centro Náutico e Recreativo Marinas


Atelier do Frei Pacífico

Antônio Augusto Sobrinho, artista, escultor e ex-Frei Franciscano que fez da natureza sua inspiração. Passou por conventos em vários países como Brasil, Uruguai, Itália, França e Espanha. Em 1975 retornou ao Brasil, onde seu superior o enviou para a cidade de Guaíra, conheceu as Sete Quedas e se apaixonou dizendo que não existia lugar mais bonito no mundo e que era um paraíso onde ele queria ficar, tornou-se um estudioso e admirador das Sete Quedas. Em 1979, casou-se constitui família e transformou sua casa numa Galeria de Artes com mais de 300 obras como esculturas em madeira e cerâmica com temas religiosos, indígenas, mulheres, mitologia, psicologia e a história da nossa região, além de transformar o local em um recanto ecológico de 1.900 metros quadrados. Visitas podem ser agendadas pelo fone: (44) 3642-2698


Parque do Lago – Rogério Manuel Gonçalves Lourenço

Apesar de contar com pequenos rios e com o imenso Paranazão, Guaíra também tem um lago para chamar de seu. O Parque do Lago é o mais novo xodó da população, pois está bem localizado (na entrada da cidade, atrás da UPA), e possui pista de caminhada, calçadas, playground, brinquedos adaptados, bancos de contemplação, iluminação diferenciada e unidade de apoio ao visitante. 


Rio Paraná

O Rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência dos dois rios mais importantes no Brasil: o Rio Grande e o Rio Parnaíba. Em seu percurso, adquire uma extensão total de 4.880 quilômetros, o que lhe rendeu o posto de oitavo rio mais extenso do mundo. Sendo muito procurado por pescadores amadores e profissionais, amantes da prática de esporte aquático, o Rio Paraná também encanta os visitantes que gostam de apreciar a paisagem local através de passeios de barco e momentos de lazer nas bancadas de areia que se formam durante o verão.

Trilha Interpretativa Êdela Toldo

A área de 57 hectares é hoje uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). Localizada no Maracajú dos Gaúchos, possui relevante importância pela sua biodiversidade, paisagem e características ambientais. Na caminhada de mil metros pela mata fechada, placas destacam espécies da Mata Atlântica e árvores com madeiras cobiçadas na indústria da construção. São guatambus, canjaranas, jequitibás, guajuviras e ipês, entre tantas outras espécies que verdejam e refrescam a trilha. O fim da trilha arrebata os olhos. Além da música do rio Birigui em seu curso tortuoso em meio às pedras, uma nascente esplende protegida. Sobre a ponte de madeira, passa o rio Birigui, o quarto maior rio em vazão no município. Ele deságua no rio Taturi, o segundo maior, que, por sua vez, deságua no Paranazão. Para finalizar, nada melhor que provar a água direto da fonte. Água diferente, pura.